Houve tempos em que os cômoros estavam bem o centro de ATex. As pessoas tinham medo que invadissem suas casas. Veraniei em uma casa em que a minha família tinha medo que o pequeno chalé de madeira não resistisse, pois a areia na parte leste da casa ia até as janelas.
Para ir ver o por do sol, para olhar ATex ou o mar lá de cima era só caminhar alguns metros e subir aquele imenso cômoro. Era muito bonito, natural e lindo ! Mas um empurra daqui com a máquina da prefeitura, uma patrolada de lá... e foram abrindo mais ruas. Por fim o cômoro do centro desapareceu. Na década de 80 já havia desaparecido e havia lá umas cabanas para hospedagem. Hoje não há mais cabanas, somente um grande arvoredo de casuarinas. E o lugar hoje é marcado por uma rua que ficou mais alta e vai desde os fundos da torre de transmissão até a praça onde há uma sociedade tradicionalista.
Descobri que enterramos as dunas !
Comoros onde jovens iam para curtir o final de tarde. Este cômoro ficava na divisa de ATex e Curumim, segundo a informação valiosa de Lídia Kaminski. Os jovens chamavam o lugar, de paraíso.
A foto, cedida por Lídia Kaminski, mostra o comôro que foi motivo desta publicação. Era o mais alto e ficava no centro da praia. Ao fundo pode-se observar o mar e o casario da praia. Segundo Lídia, a foto deve ser do veraneio de 59 ou 60.
Lugar onde existia o cômoro mais alto, depois as cabanas
e agora somente casuarinas.
Agradeços aos parceiros desta publicação:
Foto 1 cedida gentilmente por Vinícius Albuquerque
Foto 2 cedida gentilmente por Lídia Kaminski
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