quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Margs - Guignard e o Oriente


Guignard e o Oriente:

China, Japão e Minas



O Margs recebe com a curadoria do crítico Paulo Herkenhoff e concepção de Priscila Freire a exposição Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas. Incorpora um conjunto de 45 pintura de Guignard e seu contemporâneo , o mestre chinês Zhang Daqian, que viveu em São Paulo na década de 1950, gravuras japonesas da tradição Ukyio-e, fotografias e objetos como um biombo chinês, um relógio e um oratório de meados do século 17 com moldura à moda de laca chinesa.


Estas influências orientais que estão representadas na arte sacra em Minas Gerais foram manifestadas pelos artistas através da colonização portuguesa no oriente. Depois, mais tarde, já no século 19, quando o mundo descobre o Japão novas influências aparecem nas arte, incluindo aí a obra de Van Gohg que era um colecionador de estampas japonesas.


Mas Guignard foi um artistas completo atuando em todos os gêneros da pintura. Sua paixão era mesmo pelas montanhas de Minas Gerais. Ainda jovem colaborou para a formação de artistas que romperam com a linguagem acadêmica. Um dos jovens alunos de Guignard foi Iberê Camargo.


Sua produção nunca foi marcada pelas determinações mercadológicas (distribuía quadros de presente, trocava-os por bebidas alcóolicas, assinava trabalhos de seus alunos...) mesmo quando já no final de sua vida uma galeria de arte paulistana pagou-lhe os direitos sobre suas obras. Enfim, Guignard sempre teve as artes plásticas como uma missão, encaixando-se numa das propostas mais importantes do modernismo brasileiro, que era a de difusão e sistematização das conquistas das artes e da cultura.


Apreciem a exposição no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, até dia 7 de novembro.



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