A proposta em voltar ao desenho original não é por preciosismo, segundo o arquiteto Luiz Merino Xavier, mas porque a torna mais funcional. Além disso, servirá como elemento de ligação entre quatro centros culturais: o Museu de Arte do RGS, o Memorial do RGS, o Santander Cultural e, em breve, a Caixa Cultural.
A Praça da Alfândega nasceu junto com a cidade, no século 18, como um largo por onde chegavam as mercadorias. Ficava às margens do rio Guaíba. Existe uma escadaria no ponto em frente a Agência do Banrisul e possivelmente outra nas imediações entre o Memorial do RGS e o Santander Cultural , que marcaria o cais do porto que ali existiu e por onde chegavam e saiam as embarcações de passageiros e de mercadorias. No ano de 2006 foi feita esta escavação arqueológica escavação que mostrou as escadarias que levavam ao ancoradouro onde ficavam as embarcações e deixou as raizes das árvores à mostra, mas logo em seguida foi recoberta.
Fotos: zealfredo.voltasnoportoblogspot.com
Ao longo dos anos a praça mudou de nome: primeiro de Largo da Quitanda para Praça Senador Florêncio para finalmente chamar-se Praça da Alfândega. Também sofreu transformações durante o período: ganhou mais árvores e jardins, passou a ser ligada ao porto pela avenida Sepúlveda com duas quadras e finalmente nos anos 70, a construção um banheiro público e a alteração dos jardins e passeios. A nova proposta prevê a retirada de 38 árvores e a volta ao desenho original.
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