Foi a partir de 1822 que começaram a ser abertas ruas em Torres. Depois foi construído um cemitério , fontes públicas, estradas e incentivada a nevegação. Isso atraiu colonos de Novo Hamburgo, São Leopoldo e, em especial, catarinenses de Laguna. Os alemães imigrantes chegaram em 1826 e foram separados conforme a sua religião. Os protestantes formaram a colônia de Três Forquilhas, os católicos, inicialmente na estrada de Mampituba, depois junto ao Rio Verde e, finalmente entre as lagoas do Forno e Jacaré construindo a colônia de São Pedro de Alcântara. Mais tarde, com a Guerra Farroupilha Torres teve seu desenvolvimento estagnado.
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Rio Mampituba |
No mesmo ano de 1925, em 5 de dezembro, D. Pedro I passou pelo povoado a caminho da Guerra Cisplatina. No dia 25 do mesmo mês ele retornou, pernoitando novamente na casa situada ao lado da Igreja de São Domingos. Esta casa é conhecida como a " a casa número 1", sendo considerada a primeira construção arquitetônica do núcleo urbano de Torres.
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Casa número 1 |
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Casa onde esteve D. Pedro I em duas ocasiões |
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Esta casa está fechada para a visitação pública.
As fotos foram tiradas através das grades que a cercam embora
tenhamos notado presença de morador no seu interior.
Não foi observado nenhum tipo de manutenção. |
Esta igreja situada abaixo do Morro do Farol, onde antes existiu um pequeno forte foi a primeira a ser construída no trecho entre Laguna e Osório. foi inaugurada em 25 de outubro de 1824. A construção é estilo barroco tardio muito simplificado mas gracioso e sua torre foi acrescentada em 1898 pelo Padre Lamônaco.
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O cercamento e a estrutura de madeira colocada para o restauro
já estão no local desde 2007. Sem evolução nem perspectiva de conclusão. |
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A placa indica o ano quem que foi costruída a torres da igreja e seu
idealizador. A construção principal data de 1824 |
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EM FOTO ANTIGA, A IGREJA TERIA ESTA APARÊNCIA |
Tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1993 teve iniciado o processo de restauração em 2007. Em seu interior existem imagens doadas por Dom Pedro I de grande valor histórico. Obras que deve estar recolhidas em outro lugar, mas que também não estão disponíveis para a visitação, nem há indicação sobre este fato. Torres tem, ainda, um pouco da história "viva". Assim poderiam ser consideradas as casas antigas da rua Júlio de Castilhos, umas poucas apenas, representativas da vida inicial da localidade. Formam um conjunto arquitetônico dos mais típicos, construído de pedras extraídas do Morro do Farol, rejuntadas com barro e cal de sambaquis e madeiramento de lei, extraído das matas que então existiam na Praia da Cal e ao redor da Lagoa do Violão.
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Esta construção, típica do século XIX, serviu de moradia para influentes
políticos da cidade de Torres no século XX. |
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Lagoa do violão |
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